sábado, 29 de novembro de 2008

Dream Theater - Six Degrees Of Inner Turbulence







Os fãs do americano Dream Theater são bem parecidos com os do Iron Maiden, por sua fidelidade e verdadeira paixão pelo grupo.
O único problema de uma parcela desse público é que eles só têm olhos para essa banda, não aproveitando a oportunidade em conhecer novos sons.
Veja bem, não estou falando de todo o público de Dream Theater mas de uma parcela radical. Portanto, essa postagem é dedicada às pessoas que não conhecem a banda, pois os fãs já conhecem sua discografia de trás para frente.
O Dream Theater surgiu no fim dos anos 80 e pouco a pouco foi conquistando mais e mais fãs através da alta qualidade de seus trabalhos e da incrível habilidade de seus integrantes em suas apresentações.
Basta assistir a qualquer DVD dos caras para comprovar como tocam absurdamente bem, beirando à perfeição. Técnica não é tudo, claro, por isso escolhi Six Degrees Of Inner Turbulence (2002) que, na minha opinião, é o melhor trabalho do grupo, tão bom quanto seu antecessor, o cultuado Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory (1999).
Agora o radical serei eu: detesto esse rótulo de "metal progressivo". Metal é metal e progressivo é progressivo. No caso do Dream Theater considero uma banda de metal que faz um trabalho muito complexo e perfeitamente executado, mas não tanto para ser rotulado de progressivo, um estilo que vai muito além de um simples rótulo ou apenas fazer músicas complexas. Bem, quem é fã de rock progressivo saberá muito bem o que quero dizer.
Rótulos à parte, se você ainda não conhece Dream Theater, comece por Six Degrees Of Inner Turbulence, uma verdadeira pérola dos dias atuais.
Variando entre o metal e a complexidade absurda da banda, o album apresenta também músicas com fortes influências de rock progressivo, como na belíssima Misunderstood e na envolvente The Great Debate.
Mas a grande surpresa está nos mais de quarenta minutos da faixa título, uma suite espetacular dividida em oito partes e repleta de mudanças de clima e andamento.
Grande parte do sucesso do Dream Theater se dá ao fato da entrada do tecladista Jordan Rudess (ex-Dixie Dregs) que deu uma cara nova ao som do grupo, fruto de sua vasta experiência como músico, ao lado de Mike Portnoy (bateria), John Petrucci (guitarra), James Labrie (vocais) e John Myung (baixo).
Se você não é fã de metal, atente-se a esse trabalho assim mesmo, basta descartar as músicas mais pesadas e curtir as que lhe for de maior agrado mas nunca subestime o poder de fogo do Dream Theater, uma das oito maravilhas do mundo moderno.

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