Sabe aqueles japoneses que pulam de viadutos quando perdem o emprego ou quando não conseguem entrar na faculdade? Pois bem, só um sujeito como esse poderia dizer que não gosta dos Beatles.
O mundo inteiro ama os Beatles e por uma única razão: os caras influenciaram uma geração inteira e ainda influenciam. Nenhuma banda foi tão popular como eles e sua obra é formidável, faziam exatamente aquilo que seus fãs queriam ouvir e surpreendiam quando parecia que a fórmula estava esgotada, reinventando-se.
A música pop (no sentido de tudo aquilo que não é erudito ou jazz) nunca mais foi a mesma depois dos Beatles.
Seu legado é também as carreiras solo de seus quatro integrantes, Ringo, Paul, John e George.
Tenho a impressão que All Things Must Pass (1970, lançado após o fim dos Beatles) seja o melhor de todos os discos solo dos ex-Beatles. É tão perfeito que poderia ser um disco da banda.
Os spots eram voltados sempre para Paul McCartney e John Lennon, mas George Harrison surpreendeu e se superou nesse All Things Must Pass, apesear de todos já conhecerem suas qualidades junto aos Beatles.
Clássico absoluto, perfeito, impecável e modesto. George Harrison contou com vários amigos para gravar o álbum que na época foi lançado como LP triplo. O quinto e sexto lados foram chamados de Apple Jam, fruto de jams sessions com seus amigos, gente como Billy Preston, Ginger Baker, Dave Mason e Eric Clapton.
Para a gravação do disco, contou com Badfinger, Dave Mason e Eric Clapton (guitarras), Pete Drake (pedal steel), Bobby Keys e Jim Price (metais), Dhani Harrison, Gary Brooker, Gary Wright, Billy Preston e Bobby Whitlock (teclados), Klaus Voormann e Carl Radle (baixo), Jim Gordon, Alan White e Ringo Starr (bateria), e Mal Evans e Ray Cooper (percussão).
Quase sempre destaco algumas canções mas nesse caso não dá. Tudo é muito bonito e bem feito, em um disco uniforme, como poucos.
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