O americano Taj Mahal incorpora ao seu blues elementos da música caribenha e sul-africana, tornando-o um dos mais respeitados bluseiros da geração anos 60, inclusive por gente como os Rolling Stones, Eric Clapton e etc.
Bom, citar os Stones como referência é chover no molhado porque os caras respeitam todos os bluseiros que possam tocar no menor boteco de beira de estrada que há por aí.
Taj Mahal possui uma vasta discografia, desde seu primeiro álbum auto-intitulado de 1968, até 2008 com Maestro.
Natch'l Blues, também de 1968, é seu segundo trabalho e trás uma qualidade musical e de gravação excelentes, variando entre o blues raíz e o blues rock, projetando Taj Mahal ao mundo ao ponto de ser convidado pelos Stones para participar de Rock And Roll Circus, com a eletrizante Ain't That A Lot Of Love, clássico de Natch'l Blues.
O sujeito manda bala no violão, guitarra, banjo, hamônica e qualquer outra coisa que esteja relacionado ao blues. Talvez até em uma garrafa de whisky, vai saber!
Mas isso não importa. O importante mesmo é curtir a já citada Ain't That A Lot Of Love, She Caught The Katy, Done Changed My Way Of Living, Things Are Gonna Work Out Fine ou The Cuckoo.
Uma grande maioria dos mestres do blues, digamos da segunda geração, trabalhou com os primeiros, os maiorais. Com Taj Mahal não foi diferente, também trabalhou com Howlin' Wolf, Buddy Guy, Lightnin' Hopkins e Muddy Waters, e com eles aprendeu todas as manhas do blues.
Continua na ativa, fazendo shows e gravando discos, para o bem e felicidade dos aficcionados pelo estilo.
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