David Cross foi integrante do King Crimson entre os anos de 1972-74, a fase mais poderosa e visceral do velho "Crimso".
Logo após a dissolução da banda, David participou de inúmeros projetos em parceria com outros músicos e também como músico convidado, como foi o caso da banda francesa Clearlight.
Em 1975 o grupo lançou seu segundo trabalho, esse aqui postado, com a participação especial de David Cross (violino) e outros.
Saudosismo de minha parte? Claro que sim, adoro gente como Cross, Jean-Luc Ponty e Eddie Jobson, com seus violinos mágicos e inspirados.
Mas o fato é que o disco é excelente e Cross destrói no álbum. Em alguns momentos seu violino soa como uma guitarra envenenada, tamanha energia e fúria de nosso amigo.
O Clearlight contava em sua formação com o mentor Cyrille Verdeaux (teclados), Bob Boisadan (teclados), Joel Dugrenot (baixo/vocais), Christos Stapiponopulos (bateria), Jean-Claude D'Agostini (guitarra) e Francois Jeanneau (sopros).
Cross estava cercado de excelentes músicos, nada de barulhinhos e sonzinhos típicos de "músico cabeça" que só olha para o próprio umbigo. O que se ouve em Forever Blowing Bubbles é rock progressivo objetivo, consistente e muito bem arranjado, pautado em sintetizadores e solos de violinos e instrumentos de sopro, alternando momentos tranquilos e ataques sonoros intricados.
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