Tão pirado quanto a capa do disco ou a foto de divulgação logo acima é o som do Analogy.Formado pelos peladões Jutta Taylor-Nienhaus (vocais), Martin Thurn-Mithoff (guitarra), Nicola Pankoff (teclados), Wolfgang Schoene (baixo) e Hans Jürgen Nienhaus (bateria), o Analogy era composto por músicos alemães (com exceção do tecladista italiano Nicola Pankoff) estabelecidos no norte da Itália, país onde desenvolveu seus trabalhos.
Lançaram seu único álbum homônimo em 72 e tinham certa popularidade por lá apenas, e também na Suíça.
Depois de mais de 300 apresentações nos dois países, o grupo se separou por volta de 1974.
Sua sonoridade não é exatamente progressiva, mas há uma presença significativa dos teclados e um certo grau de desenvolvimento das canções, algumas delas pautadas até em base blues.
Bem interessante é o timbre e tom de voz da lourinha Jutta Taylor-Nienhaus, fazendo contraponto à sonoridade nada revolucionária (mesmo para a época) do grupo, apresentando mesmo assim momentos muito legais como em Indian Meditation, Weeping May Endure, a ótima Analogy e o blusão Pan-Am Flight.
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