Falar bem do guitarrista Steve Howe é chover no molhado. Sou fã incondicional desse sujeito por seus timbres e fraseados coloridos, além de sua magistral habilidade tanto com a guitarra elétrica e steel guitar, quanto com instrumentos acústicos, como violões, violas e mandolins (ou bandolim, dependendo da origem).
Antes de despontar no showbusiness com o Yes, no começo da década de 70, Steve Howe teve relativo sucesso com sua banda, o Tomorrow.
Surgida na efervescente Swingin' London em 1967 - cenário cultural que pariu maravilhas como Soft Machine, o Pink Floyd de Syd Barrett, Procol Harum, Arthur Brown, The Move e tantos outros em apresentações mais que antológicas em clubes como o UFO - teve relativo sucesso alavancado pelo single My White Bicycle (já vale pelo disco inteiro) e contou com a seguinte formação em Tomorrow (1968, único álbum da banda): Steve Howe (guitarras), Keith West (vocais), John Wood (baixo) e John Alder (bateria).
Curiosidade: My White Bicycle foi regravada alguns anos depois pelo Nazareth.
Steve Howe já apresentava no Tomorrow uma de suas marcas registradas, as intervenções acústicas, como nas excelentes Real Life Permanent Dream e Revolution, e também seu estilo muito pessoal e característico de tocar guitarra.
Destaque também para a belíssima versão de Strawberry Fields Forever dos Beatles.
Depois de sua passagem pelo Tomorrow, ingressou no Yes e logo de cara gravou o excelente Yes Album (1970, um de meus preferidos), quando pôde mostrar em âmbito internacional o que fazia com uma guitarra em mãos.
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