Os princípios do Câmara de Eco.
A finalidade do Câmara de Eco é funcionar como modesta referência para aqueles que procuram novos e velhos sons, publicando informações e indicando bons trabalhos merecedores de audição mais atenta.
Da mesma forma que um amigo empresta um CD a outro, faço questão de apresentar a você, internauta amigo e amiga, boas amostras de rock, jazz, progressivo, blues e folk, e com isso, espero, possamos divulgar a música vista como forma de arte e não como um produto qualquer dentro de uma caixinha acrílica.
Abraços e boa diversão!
Lucon
Da mesma forma que um amigo empresta um CD a outro, faço questão de apresentar a você, internauta amigo e amiga, boas amostras de rock, jazz, progressivo, blues e folk, e com isso, espero, possamos divulgar a música vista como forma de arte e não como um produto qualquer dentro de uma caixinha acrílica.
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Lucon
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Rolling Stones - Sticky Fingers (re-post 12/08)
É inegável que os Rolling Stones não sejam a maior banda de rock 'n' roll do mundo, com uma longuíssima carreira, vasta discografia, escândalos e fidelidade total ao rock 'n' roll.
É um pé no saco essa comparação entre Beatles e Rolling Stones: cada um teve e tem a sua importância e compará-los é pura idiotice. E ponto final.
Sticky Fingers (1969) é o segundo álbum da banda a contar com o guitarrista Mick Taylor, naquela que considero a melhor formação dos Stones, a mais nervosa.
A banda havia se desvencilhado do padrão pop britânico e avançou sobre um formato mais apurado e trabalhado, construindo aquilo que chamamos de "padrão Stones", algo que reconhecemos a kilômetros de distância.
Mick Taylor deu um novo gás ao som da banda, preparando-a para a entrada aos anos 70, década mais concorrida do rock.
Mas os rapazes não se fizeram de rogados e trataram de preparar um álbum fantástico, mais rock and roll do que nunca.
É um clássico atrás do outro, como Wild Horses, Brown Sugar, Bitch, Dead Flowers, Sister Morphine e a arrasadora Can't Hear Me Knocking.
Os Stones encontrou o equilíbrio perfeito entre o rock, o blues e pitadas de southern rock para construírem Sticky Fingers que, naquele momento, contava com Mick Jagger (vocais e guitarra), Keith Richards (guitarra, violão e vocais), Mick Taylor (guitarra e violões), Charlie Watts (bateria) e Bill Wyman (baixo), além de várias participações mais que especiais de Billy Preston, Nicky Hopkins, Ry Cooder, Peter Towsend e tantos outros músicos incríveis.
Se você insiste em dizer que não gosta de Stones mas que nunca ouviu Sticky Fingers, eu só lamento.
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