Os princípios do Câmara de Eco.
A finalidade do Câmara de Eco é funcionar como modesta referência para aqueles que procuram novos e velhos sons, publicando informações e indicando bons trabalhos merecedores de audição mais atenta.
Da mesma forma que um amigo empresta um CD a outro, faço questão de apresentar a você, internauta amigo e amiga, boas amostras de rock, jazz, progressivo, blues e folk, e com isso, espero, possamos divulgar a música vista como forma de arte e não como um produto qualquer dentro de uma caixinha acrílica.
Abraços e boa diversão!
Lucon
Da mesma forma que um amigo empresta um CD a outro, faço questão de apresentar a você, internauta amigo e amiga, boas amostras de rock, jazz, progressivo, blues e folk, e com isso, espero, possamos divulgar a música vista como forma de arte e não como um produto qualquer dentro de uma caixinha acrílica.
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Lucon
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Warhorse - Red Sea
O Warhorse é um fac simile do Deep Purple, com menos brilho e muito menos ainda, sucesso. Mas, nem por isso menos marcante e poderoso.
Talvez, ao lado de Captain Beyond com seu disco homônimo de 1972, uma das bandas mais injustiçadas dos anos 70.
Puro "hardão" britânico, quadradão e entupido até a veia do mais puro som de Hammond e guitarras com overdrive. Bateção de cabeça logo no início da década de 70, mais especificamente em 1972, quando lançaram seu segundo album, Red Sea, enquanto o mundo só tinha olhos, ou melhor, ouvidos para a santa trindade do som pesado: Sabbath-Purple-Led.
Os rapazes do Warhorse (hoje vovôs, é claro) não deixavam por menos e despejavam 100 megatons de potência quando Red Sea veio ao mundo. Basta ouvir Back In Time, por exemplo, com um solo incrível e alucinado de guitarra, trocando os canais em um clássico efeito pan, algo absolutamente esquecido hoje em dia, por nove entre dez guitarristas ditos "músicos audaciosos".
Audácia sim, era naquela época, onde além de poucos recursos tecnológicos e financeiros, os caras tiravam leite de pedra.
Sem contar ainda, o vocal emocionante e dono de um poderoso trinado agudo e rasgado, que tinha Ashley Holt, um dos meus vocalistas favoritos, ao lado de Gillan, Anderson, Hughes, Gilmour e tantos outros que ainda deixam sua contribuição para música.
Que o digam os fãs de Rick Wakeman, com quem Ashley Holt trabalhou durante anos e anos, inclusive, cantando no fantástico Journey to the Centre of the Earth e outros.
Mas Ashley não estava sozinho, pelo contrário, seus amigos de banda quebravam tudo ao seu lado, como o baterista Mac Poole e o tecladista Frank Wilson, em Mouthpiece por exemplo, que conta inclusive com um solo de bateria perfeito.
Completavam o time o guitarrista Pete Parks e um sujeito no baixo, que foi co-fundador do Deep Purple: Nick Simper.
A história do rock dá voltas e voltas, e voltas...
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