Despertei interesse pela música tradicional irlandesa depois que assisti ao filme... não lembro o nome. Tenho péssima memória para cinema.
Venho batendo na mesma tecla há algum tempo quanto a importância dos blogs e também da liberdade em baixar músicas. Se não fosse assim, dificilmente teria conhecido o Planxty e consequentemente um de seus ex-integrantes, o formidável Christy Moore.
Fiquei mais interessado por sua música quando, um dia, o vi no Jools Holland tocando uma música que falava sobre o ativista Chico Mendes e refleti naquele momento a respeito da música em geral, sua mensagem e o quanto ela transpõe as barreiras. Perguntei-me o porque um irlandês entoaria uma canção sobre um ativista brasileiro?
Acho que a resposta é bem mais simples do que poderia imaginar: quando falamos em música, não há tempo, não há nação, não há raça e nem credo. Isso me atrai demais e lembro-me que fiquei muito feliz em ver um gringo cantando algo que realmente tem importância brasileira, qualquer coisa que não mencione carnaval, futebol, samba ou mulatas.
Essa postagem nada tem a ver com o trabalho que comumente faço aqui no Câmara, que é basicamente tentar divulgar discos de bandas e músicos que considero relevantes. Apenas achei válido postar um belo trabalho de Christy Moore, lançado em 2006, pois se trata de um músico que citou certa vez um grande brasileiro, além de sua importância como músico, claro.
Em tempo: sou apolítico e nacionalista. Amo meu país, apesar dos pesares.
Senha/password: camaradeeco.blogspot.com