Das cinco bandas apresentadas nessa postagem, o Who foi a que mais demorou em lançar um álbum ao vivo, cerca de seis anos desde seu surgimento em 1964. Além disso, Live At Leeds é o único disco ao vivo em todo o período em que a banda esteve regularmente ativa.
Já haviam alcançado grande sucesso pelo mundo, consolidado em sua apresentação no festival de Woodstock em 1969, na madrugada de sábado para domingo, 17 de agosto.
Naquela época o Who divulgava seu novo álbum, o conceitual Tommy (1969), e o tocaram praticamente na íntegra em diversas ocasiões.
No final de 1969 a banda decidiu lançar um álbum ao vivo, aproveitando o enorme sucesso que desfrutavam com a repercussão de Tommy. O guitarrista Pete Townshend passou a ouvir inúmeras gravações para escolha do material adequado, mas não ficou satisfeito e então queimou os tapes para evitar a pirataria do material.
Com isso, agendaram duas datas com o propósito de gravar os shows para o lançamento do disco ao vivo: dia 14 de janeiro de 1970 na Universidade de Leeds e dia 15 na cidade de Hull.
Problemas técnicos em Hull impediram que o baixo fosse gravado e apesar da banda considerar esse material excelente por causa da acústica do local e de seu grande espaço, o que restou mesmo foram os tapes de Leeds para serem trabalhados.
Não é sabido ao certo se foi pressão da gravadora ou ansiedade da banda, mas o fato é que o material gravado em Leeds é o que acabou saindo no LP, lançado em 23 de maio na Inglaterra.
A prensagem original era a de um LP simples, contendo seis músicas, mas durante os anos 90 foi lançada a edição em CD contendo algumas músicas adicionais e finalmente, em 2001, foi lançada outra versão em CD, dessa vez duplo e contendo o show na íntegra, porém trazendo a ordem alterada de algumas músicas.
Para isolarem a versão ao vivo de Tommy no CD 2, trouxeram algumas músicas da sequência final do show para o fim do CD 1.
O grande barato de Live At Leeds é poder curtir a espontaneidade e a eficiência de uma banda com muita experiência nos palcos ao ponto de executarem músicas que naquele momento nem haviam saído em seus trabalhos, como Young Man Blues, Heaven And Hell e Water, que não estava no setlist de Leeds.
Pode ser que o Who não seja lá uma banda super técnica, mas é inegável que sua espontaneidade e espírito rock ‘n’ roll sejam quase imbatíveis. Leeds é no mínimo, emocionante e um verdadeiro rolo compressor do rock.
Já haviam alcançado grande sucesso pelo mundo, consolidado em sua apresentação no festival de Woodstock em 1969, na madrugada de sábado para domingo, 17 de agosto.
Naquela época o Who divulgava seu novo álbum, o conceitual Tommy (1969), e o tocaram praticamente na íntegra em diversas ocasiões.
No final de 1969 a banda decidiu lançar um álbum ao vivo, aproveitando o enorme sucesso que desfrutavam com a repercussão de Tommy. O guitarrista Pete Townshend passou a ouvir inúmeras gravações para escolha do material adequado, mas não ficou satisfeito e então queimou os tapes para evitar a pirataria do material.
Com isso, agendaram duas datas com o propósito de gravar os shows para o lançamento do disco ao vivo: dia 14 de janeiro de 1970 na Universidade de Leeds e dia 15 na cidade de Hull.
Problemas técnicos em Hull impediram que o baixo fosse gravado e apesar da banda considerar esse material excelente por causa da acústica do local e de seu grande espaço, o que restou mesmo foram os tapes de Leeds para serem trabalhados.
Não é sabido ao certo se foi pressão da gravadora ou ansiedade da banda, mas o fato é que o material gravado em Leeds é o que acabou saindo no LP, lançado em 23 de maio na Inglaterra.
A prensagem original era a de um LP simples, contendo seis músicas, mas durante os anos 90 foi lançada a edição em CD contendo algumas músicas adicionais e finalmente, em 2001, foi lançada outra versão em CD, dessa vez duplo e contendo o show na íntegra, porém trazendo a ordem alterada de algumas músicas.
Para isolarem a versão ao vivo de Tommy no CD 2, trouxeram algumas músicas da sequência final do show para o fim do CD 1.
O grande barato de Live At Leeds é poder curtir a espontaneidade e a eficiência de uma banda com muita experiência nos palcos ao ponto de executarem músicas que naquele momento nem haviam saído em seus trabalhos, como Young Man Blues, Heaven And Hell e Water, que não estava no setlist de Leeds.
Pode ser que o Who não seja lá uma banda super técnica, mas é inegável que sua espontaneidade e espírito rock ‘n’ roll sejam quase imbatíveis. Leeds é no mínimo, emocionante e um verdadeiro rolo compressor do rock.
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