Particularmente eu nunca vi problema em bandas que copiam a fórmula de outras, isso é até muito comum dentro da música em geral e principalmente no rock progressivo.
Digamos que proporcionalmente à quantidade de bandas de progressivo que existem no mundo há uma pequena quantidade de bandas que poderiam ser chamadas de "matrizes", ou seja, aquelas que surgiram de fato com uma nova proposta musical, e que atrás delas vem uma dezena reproduzindo o mesmo formato.
Quando se trata de um trio baixo-bateria-teclados, a proximidade sonora com o Nice ou Emerson Lake And Palmer é quase certa.
Sempre considerei o Triumvirat uma cópia do Emerson Lake & Palmer mas isso não diminui sua importância, valor e meu apreço por esses alemães.
O Emerson Lake & Palmer acabou se tornando uma referência por ser uma das poucas bandas com esse formato que despontou comercialmente no cenário musical, mas ainda assim vejo muita honestidade por parte do Triumvirat e acho que essa comparação não incomodava nem um pouco a turma do Triumvirat.
Mediterranean Tales (Across The Waters) (1972) é o primeiro trabalho do trio, que contava com Hans Bathelt (bateria), Jürgen Fritz (teclados e vocais) e Hans Pape (baixo e vocais).
Não é o melhor álbum do trio mas é uma boa carta de apresentação, com a pequena suite Across The Waters e a ótima Broken Mirror.
Progressivão latente e virtuose, vale a pena ouvir.
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