Vou começar a postagem arrumando confusão: não consigo entender como existe tantos comentários na internet descendo a lenha no Steve Morse e ainda assim a banda é um verdadeiro sucesso de público em todo o mundo. Será que todos os fãs que assistem aos shows da banda vão por inércia?
Quero deixar bem claro que respeito a opinião de todos, mas aqui vai a minha: sou fã de Deep Purple desde meus 11 ou 12 anos e claro, Ritchie Blackmore sempre desfilou na minha lista de guitarristas preferidos.
Com o tempo comecei a sacar que além de excelente guitarrista, é também um mala sem alça e uma figura que estava emperrando a evolução da banda, e não é à toa que gosto demais do Purple, pois a considero diferenciada das demais e sua música apresenta sacadas geniais e inteligentes em inúmeros momentos.
Slaves And Masters (1990) é um lixo, uma mancha negra na discografia do grupo. Parece mais um disquinho daquelas bandas de hard americano de péssima categoria, sem brilho, sem punch e pior, totalmente comercial. Em Battle Rages On... (1993) a coisa começa a engrenar, não é excelente, mas é no mínimo honesto e tem bons momentos.
Então vem a história que todos já estão carecas de ler, a traumática saída de Blackmore.
Sinceramente fiquei triste na época em ver meu guitar hero fora da banda, mas quando ouvi as primeiras músicas de Purpencicular (1996) no programa Backstage, do Vitão Bonesso, senti orgulho novamente de minha banda (talvez) preferida.
Steve Morse foi a escolha ideal, tá certo que ele se excede um pouco, mas trouxe nova alma e roupagem para a banda, as músicas ganharam maior complexidade e novo direcionamento sonoro, sem deixar de ser o bom e velho rock and roll.
Além disso, graças à Deus os caras mudaram o repertório, algo impossível nos tempos de Blackmore.
The Soundboard Series (2001) é uma box maravilhosa contendo seis CD’s duplos, gravações completas de shows da perna asiática e oceania da turnê de 2001, sendo que dois deles gravados em Tokyo trás o Concerto For Group And Orchestra com alguns detalhes um tanto diferentes da versão que saiu no CD In Concert With The London Symphony Orchestra.
Afiadíssimo, como sempre, o Purple desfila versões poderosas de Fools, Mary Long, 69’, Hey Cisco, When A Blind Man Cries e outras que nem sonharíamos ouvir um dia se Blackmore estivesse na banda.
Ronnie James Dio participa dos shows no Japão e aí vem algumas pauladas de tirar o fôlego: a belíssima Sitting In A Dream, Love Is All e o hino de muito headbanger, hoje com mais de 40 anos, Rainbow In The Dark.
Aliás, ouvir o Purple como banda de apoio de Dio é uma experiência no mínimo emocionante, tive a oportunidade de presenciar isso em 2000 quando a banda visitou o Brasil e tocou com a Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo.
Essa tour foi uma espécie de despedida de luxo para Jon Lord e digo que foi tão corajosa quanto o lançamento do primeiro “Concerto” em 1969, devido a complexidade das apresentações e também pela ousadia musical, ainda que em pleno anos 2000.
Quero deixar bem claro que respeito a opinião de todos, mas aqui vai a minha: sou fã de Deep Purple desde meus 11 ou 12 anos e claro, Ritchie Blackmore sempre desfilou na minha lista de guitarristas preferidos.
Com o tempo comecei a sacar que além de excelente guitarrista, é também um mala sem alça e uma figura que estava emperrando a evolução da banda, e não é à toa que gosto demais do Purple, pois a considero diferenciada das demais e sua música apresenta sacadas geniais e inteligentes em inúmeros momentos.
Slaves And Masters (1990) é um lixo, uma mancha negra na discografia do grupo. Parece mais um disquinho daquelas bandas de hard americano de péssima categoria, sem brilho, sem punch e pior, totalmente comercial. Em Battle Rages On... (1993) a coisa começa a engrenar, não é excelente, mas é no mínimo honesto e tem bons momentos.
Então vem a história que todos já estão carecas de ler, a traumática saída de Blackmore.
Sinceramente fiquei triste na época em ver meu guitar hero fora da banda, mas quando ouvi as primeiras músicas de Purpencicular (1996) no programa Backstage, do Vitão Bonesso, senti orgulho novamente de minha banda (talvez) preferida.
Steve Morse foi a escolha ideal, tá certo que ele se excede um pouco, mas trouxe nova alma e roupagem para a banda, as músicas ganharam maior complexidade e novo direcionamento sonoro, sem deixar de ser o bom e velho rock and roll.
Além disso, graças à Deus os caras mudaram o repertório, algo impossível nos tempos de Blackmore.
The Soundboard Series (2001) é uma box maravilhosa contendo seis CD’s duplos, gravações completas de shows da perna asiática e oceania da turnê de 2001, sendo que dois deles gravados em Tokyo trás o Concerto For Group And Orchestra com alguns detalhes um tanto diferentes da versão que saiu no CD In Concert With The London Symphony Orchestra.
Afiadíssimo, como sempre, o Purple desfila versões poderosas de Fools, Mary Long, 69’, Hey Cisco, When A Blind Man Cries e outras que nem sonharíamos ouvir um dia se Blackmore estivesse na banda.
Ronnie James Dio participa dos shows no Japão e aí vem algumas pauladas de tirar o fôlego: a belíssima Sitting In A Dream, Love Is All e o hino de muito headbanger, hoje com mais de 40 anos, Rainbow In The Dark.
Aliás, ouvir o Purple como banda de apoio de Dio é uma experiência no mínimo emocionante, tive a oportunidade de presenciar isso em 2000 quando a banda visitou o Brasil e tocou com a Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo.
Essa tour foi uma espécie de despedida de luxo para Jon Lord e digo que foi tão corajosa quanto o lançamento do primeiro “Concerto” em 1969, devido a complexidade das apresentações e também pela ousadia musical, ainda que em pleno anos 2000.
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