O Supertramp (muitas vezes classificado erroneamente como rock progressivo) foi formado no ano de 1969, quando o milionário holandês Stanley August Miesegaes colocou um anúncio no jornal britânico Melody Maker, a fim de formar um novo grupo.
Com várias mudanças de formação, lançaram seus dois primeiros trabalhos que foram um fracasso comercial.
Com isso, Miesegaes retirou o patrocínio e os músicos ficaram a ver navios.
Os únicos remanescentes da primeira formação, Rick Davis (vocais e teclados) e Roger Hodgson (vocais, teclados e guitarra), convocaram o baixista Dougie Thomson, o baterista Bob Siebenberg e John Helliwell (saxofone) para integrarem a banda.
Com essa formação lançaram seu terceiro trabalho em 1974, Crime Of The Century. Um disco delicioso e melódico, em um dos momentos mais inspirados e felizes da música pop dos anos 70.
Tenho um posicionamento um tanto restrito quanto à música comercial de 30 anos atrás, tanto quanto a atual: em minha opinião, na década de 70 o rock, jazz-rock e o progressivo eram formidáveis e a música pop muito pobre.
É claro que todos os estilos musicais tem lá suas porcarias, mesmo aqueles que considero extraordinários.
Acho que a música pop dos anos 90 e 2000 tem boas idéias e qualidade superior, apesar de não ser minha praia.
Talvez sejam as harmonias e vocalizações do Supertramp que me chamam mais a atenção, por isso gosto tanto desses caras.
Em Crime Of The Century só há canções incríveis como School, Bloody Well Right, Dreamer, Rudy e Crime Of The Century.
Discaço muito bem elaborado e complexo, com o pé direito no rock.
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