Os princípios do Câmara de Eco.

A finalidade do Câmara de Eco é funcionar como modesta referência para aqueles que procuram novos e velhos sons, publicando informações e indicando bons trabalhos merecedores de audição mais atenta.
Da mesma forma que um amigo empresta um CD a outro, faço questão de apresentar a você, internauta amigo e amiga, boas amostras de rock, jazz, progressivo, blues e folk, e com isso, espero, possamos divulgar a música vista como forma de arte e não como um produto qualquer dentro de uma caixinha acrílica.
Abraços e boa diversão!
Lucon
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domingo, 29 de março de 2009

Violeta de Outono - The Early Years




O trio paulistano Violeta de Outono lançou em 1988 The Early Years apenas na Inglaterra, pela Voiceprint, contendo quatro versões fidelíssimas de clássicos absolutos do rock e uma faixa bônus gravada ao vivo em estúdio, fruto de ensaios.
Aqui estão Citadel, gravada pelos Stones no álbum Their Satanic Majesties Request (1967), Interstellar Overdrive do Pink Floyd, lançada em The Piper At The Gates Of Dawn (1967) e também no EP Tonite Let's All Make Love In London... (1991), Blues For Findlay do Gong, lançada em Continental Circus (1971), Within You Without You dos Beatles, do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967) e o belíssimo bônus Echoes/No Quarter, um crossover perfeito das duas músicas em uma sacada genial do Violeta de Outono.
Echoes foi gravada pelo Pink Floyd no álbum Meddle (1971) e No Quarter pelo Led Zeppelin, no álbum Houses Of The Holy (1973).
Músicos convidados participaram das gravações de Early Years, como o excelente tecladista Fábio Ribeiro, Livio Tragtenberg (sax tenor), Anderson Rocha e Mauricio Takeda (violinos) e Fábio Tagliaferri (viola).
O Violeta de Outono é um dos maiores orgulhos do rock brazuca e contava com o fantástico Fábio Golfetti (guitarra, sítara e vocal), Angelo Pastorello (baixo) e Claudio Souza (bateria).

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Vamos aproveitar as oportunidades!





















Pessoal, para quem gosta de uma cerveja extremamente gelada, a imagem acima não faz doer o coração?
Pois é... isso é o que acontece quando vejo uma garrafa quebrada ou determinado album quando está com baixíssima procura.
Como o Câmara de Eco tenta manter permanentemente seus arquivos, fica fácil visualizar aqueles mais e menos procurados.
Tenho observado o perfil daqueles que acessam o blog através da enquete ao lado direito - eis a finalidade dele - e sei que que a maioria é apreciadora de hard'70 e progressivo, mas tem um montante de arquivos com baixíssima procura e que merecem pelo menos uma audição, então vamos nessa:

Miles Davis - In A Silent Way
Dust - Hard Attack
Wendy & Bonnie - Genesis
Rolling Stones - Sticky Fingers
Erik Norlander - Into The Sunset
The Jimmy Rogers All-Stars - Blues Blues Blues
Roadsaw - See You In Hell
Ira! - Psicoacústica
Southern Rock Allstars - Danger Road
Fat Mattress - Fat Mattress

O download é rápido, se não gostar do trabalho, é só deletar e bola pra frente. Se gostar, divulgue entre os amigos.
Olhe só: o Câmara de Eco é um dos poucos blogs que tem a preocupação com o que publica, por isso não utiliza links de terceiros que podem desaparecer de uma hora para outra e deixar você "na mão".
Aqui é o espaço onde gregos e troianos dividem suas atenções e expressam suas opiniões, ainda que passados quatorze meses da primeira postagem.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Rolling Stones - Exile On Main Street














Outro grande trabalho dos Rolling Stones: mais um clássico imperdível que um órgão regulamentador das leis de direitos autorais internacional adora deletar dos blogs.
Contando mais uma vez com Mick Jagger (vocais e guitarra), Keith Richards (guitarra, violão e vocais), Mick Taylor (guitarra e violões), Charlie Watts (bateria) e Bill Wyman (baixo), os Stones apresentam ao público uma grande orgia musical em Exile On Main Street (1972).
Não sei concluir se é o melhor da banda pois sou fã dos caras com o Mick Taylor na guitarra, mas posso dizer que é um regaço de disco, o mais puro rock and roll, capta a banda em seu momento mais inventivo e inspirado.
Flerta com o folk, country, booggie e blues numa boa, sem deixar o ouvinte "na mão".
Já ouvi muita gente dizer que detesta Stones por sua simplicidade e desleixo... isso é uma piada, também já ignorei esses caras quando pensava que o mundo era apenas progressivo.
Os Stones podem ser relaxados, zueira e nunca conseguem finalizar uma música sequer devidamente ensaiados, mas mantém até hoje o verdadeiro espírito do rock and roll.
E qual é esse tal de "espírito rock and roll"? Tocar, meu amigo.
O espírito rock and roll é tocar, e tocar, e tocar até o fim.
Você pensa que esses caras precisam de mais grana para quê? Estão com mais de 60 anos de idade e cada um e já ganhou o equivalente a dez Mega-Senas ou cem Tele Senas. Não seria mais fácil parar e curtir com a família um bom descanço?
Não. A longevidade dos Stones - e com qualidade, em minha opinião - prova que seu público fiel adora vê-los onde é seu devido lugar: nos palcos ao redor do mundo.
Exile On Main Street (1972) detona em qualquer lugar: em casa, no churraso com os amigos ou no boteco mais próximo.
Vem com maravilhas como Sweet Virginia, Happy, All Down The Line, Soul Survivor, Rocks Off, Shake Your Hips e Tumbling Dice.
Imperdível, meu camarada. Não repita o mesmo erro que eu cometi, quando era adolescente e ignorava a banda. Stones é fundamental para qualquer rocker que se preze.

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sábado, 3 de janeiro de 2009

Faces - Long Player / Ooh La La







Quem diria que o Rod Stewart faria tanta porcaria nos anos 80 depois de ter cantado na banda de Jeff Beck e Faces? Nem parece que o cara veio da mais pura escola rock and roll... bom, ainda bem que seu passado é glorioso, e parte dessa glória está nesses dois álbuns do Faces.
Decidi postar os dois porque estava perdendo muito tempo tentando escolher apenas um, e tempo meu amigo e amiga, é dinheiro e encheção de saco.
Long Player é o segundo disco do grupo, gravado em 1971 e Ooh La La é o quarto e último de estúdio, lançado em 1973.
Absurdamente rock and roll, esses dois trabalhos pegam na veia!
Sabe quando um amigo f.d.p. pede sua ajuda para jogar telhas para cima, no trabalho de cobrir a casa, e o molestado deixa uma escorregar e cai direto em sua cabeça?
Foi assim que me senti quando ouvi esses dois discos do Faces, como se tivesse levado uma "telhada" bem no alto da cabeça!
Também, não poderia ser melhor: com Rod Stewart (vocais), Ronnie Lane (baixo e guitarra), Ronnie Wood (guitarra), Ian McLagan (teclados) e Kenney Jones (bateria) quebrando tudo no mais puro e autêntico rock and roll, com pitadas de blues, southern rock e country rock, o Faces fazia um som digamos redondo, gostoso de ouvir e curtir.
Long Player abre com um rock and roll de levantar defunto, Bad 'n' Ruin, a balada Sweet Lady Mary, Maybe I'm Amazed (ao vivo), Had Me A Real Good Time e mais algumas músicas gravadas ao vivo, enquanto Ooh La La abra com o rockão arrasa-quateirão Silicone Grown, seguida de Cindy Incidentally, My Fault, Borstal Boys e Just Another Honky.
Sim, é verdade que Ooh La La é melhor que Long Player, mas também tem seu grande valor, como tinha Rod Stewart quando ainda tinha vontade de cantar rock and roll.
O tempo passou e ele não teve a preocupação e comprometimento com suas raízes.
Nem arrependimento.

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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Rolling Stones - Sticky Fingers (re-post 12/08)


É inegável que os Rolling Stones não sejam a maior banda de rock 'n' roll do mundo, com uma longuíssima carreira, vasta discografia, escândalos e fidelidade total ao rock 'n' roll.
É um pé no saco essa comparação entre Beatles e Rolling Stones: cada um teve e tem a sua importância e compará-los é pura idiotice. E ponto final.
Sticky Fingers (1969) é o segundo álbum da banda a contar com o guitarrista Mick Taylor, naquela que considero a melhor formação dos Stones, a mais nervosa.
A banda havia se desvencilhado do padrão pop britânico e avançou sobre um formato mais apurado e trabalhado, construindo aquilo que chamamos de "padrão Stones", algo que reconhecemos a kilômetros de distância.
Mick Taylor deu um novo gás ao som da banda, preparando-a para a entrada aos anos 70, década mais concorrida do rock.
Mas os rapazes não se fizeram de rogados e trataram de preparar um álbum fantástico, mais rock and roll do que nunca.
É um clássico atrás do outro, como Wild Horses, Brown Sugar, Bitch, Dead Flowers, Sister Morphine e a arrasadora Can't Hear Me Knocking.
Os Stones encontrou o equilíbrio perfeito entre o rock, o blues e pitadas de southern rock para construírem Sticky Fingers que, naquele momento, contava com Mick Jagger (vocais e guitarra), Keith Richards (guitarra, violão e vocais), Mick Taylor (guitarra e violões), Charlie Watts (bateria) e Bill Wyman (baixo), além de várias participações mais que especiais de Billy Preston, Nicky Hopkins, Ry Cooder, Peter Towsend e tantos outros músicos incríveis.
Se você insiste em dizer que não gosta de Stones mas que nunca ouviu Sticky Fingers, eu só lamento.

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