Os princípios do Câmara de Eco.

A finalidade do Câmara de Eco é funcionar como modesta referência para aqueles que procuram novos e velhos sons, publicando informações e indicando bons trabalhos merecedores de audição mais atenta.
Da mesma forma que um amigo empresta um CD a outro, faço questão de apresentar a você, internauta amigo e amiga, boas amostras de rock, jazz, progressivo, blues e folk, e com isso, espero, possamos divulgar a música vista como forma de arte e não como um produto qualquer dentro de uma caixinha acrílica.
Abraços e boa diversão!
Lucon

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Deus Ex Machina - Deus Ex Machina















Ouvi Deus Ex Machina pela primeira vez, em 1995, através do programa "A Hora do Dinossauro", na Brasil 2000 FM, apresentado à época pelo célebre radialista e produtor musical, Sérgio Avellar, com quem tive a honra e prazer de trocar algumas palavras em uma ocasião daquele ano.
Formado por músicos italianos, o Deus Ex Machina é uma banda de progressivo por excelência, relativamente atual (foi formado em 1985 e lançaram seu primeiro disco em 1990), e têm uma sonoridade altamente pessoal e única: os caras cantam em latim!!
É absolutamente maluco e doido ouvir uma banda, seja lá qual for, cantando em latim!!
Como se trata de uma banda de progressivo, a coisa toda "cola" legal demais!! É uma experiência única e incrível ouvir Deus Ex Machina. Particularmente tornei-me um grande fã desses caras (quando comprei esse album homônimo de 1992) que são verdadeiros heróis em dias atuais, fazendo rock progressivo e, ainda por cima, cantado em latim.
Alberto Piras é o dono da voz do Machina, com um timbre fantástico que vai do grave ao agudo com a maior desenvoltura possível - vide músicas incríveis como Vacuum ou Hostis.
Mas a galera do Machina é de tirar o chapeu: Claudio Trotta (bateria), Alessandro Porre Porreca (baixo), Maurino Collina (guitarra), Alessandro Bonetti (violino) e Luigi Riccia Ricciardiello (teclados) completam o time e elevam o Deus Ex Machina à enésima potência do progressivo mundial, sem exageros algum.
Basta ouvir, por exemplo, a épica, fantástica e emocionante Cor Mio, com um trabalho lindo de violino seguido pela voz de Alberto, culminando em um solo de synth, de matar a pau.

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