Os princípios do Câmara de Eco.

A finalidade do Câmara de Eco é funcionar como modesta referência para aqueles que procuram novos e velhos sons, publicando informações e indicando bons trabalhos merecedores de audição mais atenta.
Da mesma forma que um amigo empresta um CD a outro, faço questão de apresentar a você, internauta amigo e amiga, boas amostras de rock, jazz, progressivo, blues e folk, e com isso, espero, possamos divulgar a música vista como forma de arte e não como um produto qualquer dentro de uma caixinha acrílica.
Abraços e boa diversão!
Lucon

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Atomic Rooster - Atomic Rooster











Sinceramente, uma das formações mais enigmáticas do rock and roll atendia pelo nome de Atomic Rooster.
A banda nasceu em meio à uma época em que era difícil distinguir quem era hard de quem era progressivo. Na verdade, o Atomic Rooster pode muito bem ser classificado de "hardão-progressivo". E melhor: britânco.
A ilha da rainha apresentou ao mundo, na virada dos 60's para os 70's, pelo menos meia dúzia dessas bandas que hoje poderiam estar expostas nos grandes museus de arqueologia espalhados pelo mundo.
Com uma sonoridade totalmente datada para os dias de hoje, mas revolucionária e inovadora para sua época, o Atomic Rooster chamou a atenção do mundo em um momento inicial pelas loucuras e técnica peculiar de um de seus fundadores, o pianista, tecladista e louco de plantão Vincent Crane.
Completavam o time o pré-ELP Carl Palmer (bateria), Nick Graham (baixo, flauta e vocais) e o ex-Andromeda John Du Cann (guitarra e vocais).
O play abre com duas tijoladas na testa, Friday 13th e And So To Bed, e segue com variações sonoras, como o semi-blues durão e sem nenhum swing, Broken Wings e a climática/viajante Winter.
Vamos abrir as catacumbas do passado e libertar os espíritos daqueles que um dia ousaram em meio a equipamentos valvulados e tapes de rolo.