Os princípios do Câmara de Eco.

A finalidade do Câmara de Eco é funcionar como modesta referência para aqueles que procuram novos e velhos sons, publicando informações e indicando bons trabalhos merecedores de audição mais atenta.
Da mesma forma que um amigo empresta um CD a outro, faço questão de apresentar a você, internauta amigo e amiga, boas amostras de rock, jazz, progressivo, blues e folk, e com isso, espero, possamos divulgar a música vista como forma de arte e não como um produto qualquer dentro de uma caixinha acrílica.
Abraços e boa diversão!
Lucon

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Valhalla - Valhalla




"Meu Deus, parem as máquinas!!" Assim diria Roberto Avallone se ouvisse esse petardo do final dos anos sessenta, mais precisamente de 1969.
O Valhalla é mais uma banda que nasceu morta, lançou um único álbum e não entrou para os anais da história porque seu trabalho se perdeu em algum ponto do passado.
Graças também a incrível tecnologia digital - a mesma que me permite escrever aqui - podemos ressuscitar esse trabalho e enfim fazermos justiça simplesmente ouvindo esses caras e indicando aos amigos.
O Valhalla fazia um som calcado no órgão Hammond do novaiorquino Mark Mangold e na guitarra pesada de Don Krantz, ora hardão, ora tendenciosamente progressivo mas muito equilibrado, lembrando algumas passagens de Cream, Spooky Tooth e Andromeda, ou seja, exatamente aquilo que explodia na Inglaterra naquele glorioso período.
Não rasgo a seda para qualquer coisa que chega aos meus tímpanos, mas esse Valhalla é demais. O play abre com a porrada Hard Times e segue variando entre canções menos pesadas e bem trabalhadas, como a belíssima Deacon, acompanhada por uma orquestra.
Heads Are Free e Overseas Symphony tem um punch mais rock 'n' roll enquanto Roof Top Man tem um acento jazzy.
Completava o Valhalla o excelente vocalista Bob Hulling, o baixista Rick Ambroser e o batera Eddie Livingston.
Hardão de primeira curiosamente vindo dos EUA, item de colecionador.

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