Os princípios do Câmara de Eco.

A finalidade do Câmara de Eco é funcionar como modesta referência para aqueles que procuram novos e velhos sons, publicando informações e indicando bons trabalhos merecedores de audição mais atenta.
Da mesma forma que um amigo empresta um CD a outro, faço questão de apresentar a você, internauta amigo e amiga, boas amostras de rock, jazz, progressivo, blues e folk, e com isso, espero, possamos divulgar a música vista como forma de arte e não como um produto qualquer dentro de uma caixinha acrílica.
Abraços e boa diversão!
Lucon

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Blind Faith - Blind Faith (re-post 04/09)





O Blind Faith foi formado em Londres, em 1969, após a dissolução do power trio Cream. O guitarrista Eric Clapton e o baterista Ginger Baker juntaram-se ao tecladista e vocalista do Traffic, Steve Winwood e ao baixista Rick Grech, tornando-se conhecidos como o primeiro "supergrupo" do rock..
Em sua primeira apresentação, atraíram mais de 100.000 pessoas ao Hyde Park em Londres, em 7 de junho de 1969 (vide o DVD oficial Blind Faith London Hyde Park 1969. Sua turnê americana foi um grande sucesso e tão logo lançaram seu único álbum de estúdio, com a capa censurada nos EUA.
Foi uma carreira curtíssima, mas que serviu de base para consolidar ainda mais a fama e sucesso que Eric Clapton obteve nos anos seguintes, em sua carreira solo e a reestruturação do Traffic, que também despontou naquela década.
Ginger Baker, assim como Clapton, também investiu em sua carreira solo e pelo visto também não ficou desempregado. O baixista Rick Grech tocou em inúmeras bandas, até seu falecimento em 1990.
“Blind Faith” é um disco de rock and roll, mas não espere nada parecido com o Cream. Aliás, está mais próximo do Traffic.
O álbum começa com “Had to Cry Today”, com um riff muito legal de Clapton, até parece que vem Cream por aí mas na verdade este play é uma coleção de músicas muito agradáveis, como a acústica “Can’t Find My Way Home” e a linda “Presence of the Lord”, uma canção que realmente eleva o espírito.
O disco fecha com “Do What You Like”, uma viajem de mais de 15 minutos, com um acento um tanto oriental. Legal saber que a história desses grandes músicos não parou por aí e que cada um deles ainda fez muita coisa boa.
Vide comentários.