Os princípios do Câmara de Eco.

A finalidade do Câmara de Eco é funcionar como modesta referência para aqueles que procuram novos e velhos sons, publicando informações e indicando bons trabalhos merecedores de audição mais atenta.
Da mesma forma que um amigo empresta um CD a outro, faço questão de apresentar a você, internauta amigo e amiga, boas amostras de rock, jazz, progressivo, blues e folk, e com isso, espero, possamos divulgar a música vista como forma de arte e não como um produto qualquer dentro de uma caixinha acrílica.
Abraços e boa diversão!
Lucon

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

The Grateful Dead - American Beauty











O Grateful Dead escreveu uma das mais belas páginas da história do rock and roll, por sua longevidade e por ser uma banda de estrada.
Muito mais que gravar álbuns, o Grateful Dead imprimiu um ritmo alucinante de shows e turnês que errastavam seus fiéis fãs.
Vou fazer uma analogia boba: se você é headbanger e pensa que os fãs do Iron Maiden são os mais apaixonados e fiéis do mundo, engana-se. É claro que isso é uma besteira, é a mesma coisa dizer que o corintiano é mais torcedor que o são-paulino ou o flamenguista.
Mas, atente-se aos fatos: o Grateful Dead surgiu na California em 1965, no começo da flower power e começou a chamar a atenção por suas apresentações alucinadas. Só não eram mais alucinadas que seus próprios integrantes, entupidos de cannabis e cocaína.
Improvisos e mais improvisos transformavam os shows do Grateful Dead em uma grande celebração ao rock and roll, transformando-os em uma autêntica banda on stage, talvez a maior.
Com isso surgiu um dos grupos de fãs mais ardorosos, fiés e simpatizantes de que se tem notícia: os Deadheads. Muitos até viajavam com a banda para acompanhar suas apresentações.
E olhe só: estou falando de uma época que nem imaginavam a futura existência de internet ou algo parecido. A nome do Grateful Dead espalhou-se tão somente por sua música em tempos de difícil comunicação.
Quando American Beauty (1970) foi lançado, o Grateful Dead estava no auge de sua carreira, apesar que não fizeram um ou dois álbuns fantásticos, mas vários.
A verdadeira magia do Grateful Dead estava em suas apresentações, portanto comece ouvindo esse American Beauty e outros de estúdio e depois parta para os discos ao vivo. Loucura total.
O Grateful Dead de American Beauty era formado por Jerry Garcia (guitarra e vocais), Mickey Hart (percussão), Phil Lesh (baixo e vocais), Bill Kreutzmann (bateria), Ron McKernan (harmônica e vocais) e Bob Weir (guitarra e vocais).
Jerry Garcia, um dos mentores da banda, faleceu em 1995 e assim foi decretado oficialmente o fim da banda, apesar de vez ou outra ocorrer alguma reunião de seus antigos integrantes mas nunca sob o nome Grateful Dead.

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